segunda-feira, 6 de agosto de 2018


Primeiros dias de Agosto.
Na canícula opressiva, uma brisa quente suspira nas folhas secas que rolam pelo chão empedrado.
Um silêncio sepulcral, como convém ao lugar.
Não se vê ninguém. Apenas algumas negras andorinhas pontilham num céu azul acinzentado, opaco.
São cinco horas de uma tarde que esmorece numa agonia de calor.
O presente em nada perturba esse tempo e esse lugar; nesse espaço, só as memórias se refrescam...
Num outro princípio de Agosto, não muito distante, no mesmo lugar, já te encarceravam num tempo sempiterno, Pai.  







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