quinta-feira, 3 de dezembro de 2020
segunda-feira, 16 de novembro de 2020
quinta-feira, 12 de novembro de 2020
sexta-feira, 14 de agosto de 2020
Uma bola colorida
Olha a bola Manel
Olha a bola Manel
Foi-se embora, fugiu (...)"
(Canção infantil, letra e música de José Barata Moura)
Uma bola de plástico colorida veio a rolar na areia da praia, impelida pela brisa quente do final de tarde.
Parou junto de um chapéu de sol, também ele colorido, de uma família com uma criança.
Como ninguém lhe prestou atenção, a bola recomeçou a rolar, pela areia fora, e parou junto de um segundo chapéu de sol, de um grupo de amigos mas sem qualquer criança.
Nenhum indivíduo do grupo reparou, igualmente, na bola, e lá tornou ela a rolar, desta feita, em direcção ao mar.
Nesse instante, a criança do primeiro chapéu de sol reparou na bola colorida e correu atrás dela. Apanhou-a e veio a brincar com ela até à areia seca.
Criança e bola adoptaram-se, mutuamente.
Talvez a bola venha a ser uma bola feliz entre as mãos daquela criança...
"Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida.
Que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança."
(Excerto do poema "Pedra Filosofal", de António Gedeão)
sexta-feira, 17 de julho de 2020
Dias felizes
terça-feira, 23 de junho de 2020
Frágil
segunda-feira, 22 de junho de 2020
Crepúsculo
terça-feira, 2 de junho de 2020
Contra o racismo!
sexta-feira, 22 de maio de 2020
A sombra do silêncio
segunda-feira, 18 de maio de 2020
Hereditariedade
terça-feira, 5 de maio de 2020
De branco
Língua portuguesa
segunda-feira, 27 de abril de 2020
quinta-feira, 23 de abril de 2020
Os livros
sexta-feira, 17 de abril de 2020
Pérola d'água
quinta-feira, 16 de abril de 2020
Fora da Caixa
quarta-feira, 15 de abril de 2020
Jogo de Sombras II
terça-feira, 14 de abril de 2020
Escuridão vs. Luz
do relógio atrasado dos nossos dias...
nesta primavera do nosso confinamento.
sexta-feira, 27 de março de 2020
Jogo de Sombras I
Tempo lento
Mãos II
Côncavas de ter
Longas de desejo
Frescas de abandono
Consumidas de espanto
Inquietas de tocar e não prender."
(Sophia de Mello Breyner Andresen, in Obra Poética I).
terça-feira, 17 de março de 2020
Tatuagem
domingo, 15 de março de 2020
Mãos I
sábado, 8 de fevereiro de 2020
Gaivotas
E ao sol que é loiro como o teu olhar,
Falo ao rio, que desdobra a faiscar,
Vestidos de Princesas e de Fadas.
Falo às gaivotas de asas desdobradas,
Lembrando lenços brancos a acenar,
E aos mastros que apunhalam o luar
Na solidão das noites consteladas;
Digo os anseios, os sonhos, os desejos
Donde a tua alma, tonta de vitória,
Levanta ao céu a torre dos meus beijos!
E os meus gritos de amor, cruzando o espaço,
Sobre os brocados fúlgidos da glória,
São astros que me tombam do regaço!"
(Florbela Espanca, Charneca em Flor, canto VI)