DE ONDE VEM A COR? (VI)
(Foto: celine)
"Ligeira sobre o dia
ao som dos jogos,
desliza com o vento
num encantado gozo.
difunde-se em prodígios.
Tudo é acaso leve,
tudo é prodígio simples.
Pequena e magnífica
no seu amor volante
propaga sem destino
surpresas e carícias.
Pátria, só a do vento
de tão subtil e viva.
Azul, sempre azul
em completa alegria."
(António Ramos Rosa, "Mediadora do Vento" in Antologia Poética)
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