É SEMPRE ADVENTO.”
(Ernst Bloch, filósofo)
(Como nos dois pratos da balança, o Natal dos felizes e o
Natal dos desanimados, que se equilibram no Advento, como quem diz na
Esperança)
Percorro o dia, que esmorece
Nas
ruas cheias de rumor;
Minha
alma vã desaparece
Na
muita pressa e pouco amor.
Hoje
é Natal. Comprei um anjo,
Dos
que anunciam no jornal;
Mas
houve um etéreo desarranjo
E
o efeito em casa saiu mal.
Valeu-me
um príncipe esfarrapado
A
quem dão coroas no meio disto,
Um
moço doente, desanimado…
Só
esse pobre me pareceu Cristo.”
(vitorino nemésio, Natal Chique)
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