sábado, 5 de março de 2016

(Foto: celine)



RomA regressa a casa.
Regressa sempre à mesma hora e no mesmo roncear do motor da vida sem surpresas.
Eu enxergo RomA regressar, mesmo quando só os ouvidos percebem RomA na sua costumada vinda para casa.
Vem sem admiração. 
Eu espero. Espero todos os dias.
RomA vem a recolher-se no afago da casa. Basta-lhe o simplismo do afago morno da casa.
E tudo está bem.

RomA regressa todos os dias a casa...

(... mas não vem a acomodar-se no ânimo da minha alma... mas não volta a consolar-se no fogo do meu corpo... e tudo está frio...)

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RomA volta sempre para casa... 

Eu não espero RomA voltar para casa.

Eu não espero. Não espero dia nenhum.



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